Microfinanças se expandem e impulsionam crédito para empreendedores informais

Alternativa para quem precisa crescer: microcrédito impulsiona negócios e qualidade de vida na base da economia

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As microfinanças estão se firmando como uma alternativa sólida para atender milhões de empreendedores que não conseguem acessar o sistema bancário tradicional. Em 2025, as instituições associadas à Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (ABCRED) liberaram R$ 1,22 bilhão em financiamentos — um crescimento expressivo de 20% em relação a 2024, quando o volume de crédito atingiu aproximadamente R$ 1,01 bilhão.

Esse avanço reflete a consolidação de uma metodologia própria de avaliação dos candidatos ao crédito, baseada em diagnósticos individuais e visitas presenciais, o que viabiliza a concessão de recursos a juros equilibrados, garantindo a sustentabilidade das operações. Em 2024, a inadimplência das operações foi de 2,8%, índice considerado baixo, especialmente quando comparado à inadimplência média do crédito pessoal não consignado no sistema financeiro tradicional, que naquele ano ficou em torno de 5,5% segundo dados do Banco Central.

A força do microcrédito entre os informais

O público atendido pelas microfinanças permanece majoritariamente na informalidade: 65% dos 155 mil clientes das entidades associadas à ABCRED atuam fora do regime formal. Em 2023, essa proporção era de 59%, o que mostra que o serviço está cada vez mais focado em quem realmente enfrenta barreiras para obter crédito.

O diretor-presidente da Acredite de Rio do Sul (SC), Paulo José Fiamoncini, destaca que o impacto do microcrédito ultrapassa o financiamento de bancos convencionais, possibilitando investimentos transformadores aos empreendedores e com facilidade para o tomador.

A empreendedora Jéssica Preuss, dona de uma facção em Presidente Getúlio, começou a trabalhar em um quarto da própria casa, e após conhecer através de amigos os serviços da Agência de Microcrédito Acredite, resolveu expandir as atividades e também adquirir equipamentos para aumentar a produtividade.

“Através da Acredite, consegui fugir da burocracia de bancos, da dificuldade de pagar juros abusivos, já que o foco do programa era justamente o Juro Zero. E isso facilitou muito a nossa vida iniciando o empreendimento”, disse Jéssica.

Jéssica Preuss, dona de uma facção em Presidente Getúlio

Informalidade ainda é desafio estrutural

O desafio da informalidade no Brasil permanece grande. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, 39,5 milhões de brasileiros atuavam na informalidade em 2024 — o que representa 38% da força de trabalho. Em 2023, o número de informais era levemente superior, apontando 38,4% dos trabalhadores.

No último ano, mais de 14 mil novos empreendedores informais passaram a buscar crédito nas instituições de microfinanças, ampliando a rede de impacto para além dos negócios, atingindo também a renda familiar e a estabilidade econômica de milhares de lares.

Embora o microcrédito hoje atenda majoritariamente empreendedores informais, ele pode ser uma ponte para a formalização progressiva, desde que haja um ecossistema de apoio que inclua capacitação, desburocratização e incentivos tributários, como reitera Paulo Fiamoncini da Acredite.

Paulo José Fiamoncini

"O microcrédito tem sido a porta de entrada para milhares de empreendedores que antes estavam completamente à margem do sistema financeiro. Mas ele pode ir além: com a abordagem próxima e personalizada, podemos ajudar esses empreendedores não só a investir no seu negócio, mas também a construir um caminho seguro para a formalização, com acesso a novos mercados, linhas de crédito mais amplas e proteção social"

Esse posicionamento reforça o impacto transformador do microcrédito e coloca a Acredite como agentes de desenvolvimento sustentável, indo além da simples concessão de crédito.

Microcrédito produtivo é destaque, mas qualidade de vida ganha espaço

A maior parte dos recursos — 85% — foi destinada a investimentos nos negócios, seja para capital de giro, seja para aquisição de equipamentos e insumos, confirmando o microcrédito produtivo como o carro-chefe das liberações.

No entanto, 2024 já indicava uma tendência de diversificação no uso do crédito. Nesse ano, as instituições da ABCRED financiaram R$ 45 milhões para reformas de moradias, R$ 15,3 milhões para investimentos em pequenas propriedades rurais, R$ 5,6 milhões para projetos de saneamento básico domiciliar e R$ 5,2 milhões para a instalação de sistemas de energia solar residencial.

Esses números demonstram que o crédito acessível cumpre também uma função social importante, promovendo não apenas a inclusão produtiva, mas também melhorias habitacionais, de infraestrutura e a adoção de práticas sustentáveis em comunidades urbanas e rurais.

A chance para quem precisa

A agência de Microcrédito Acredite pode ajudar empreendedores ou aqueles que estão iniciando sua jornada empresarial a mudarem de realidade. São linhas de crédito que podem servir como alternativa para impulsionar os negócios a prosperar. Entre em contato com a equipe e conheça nossas opções. Temos uma equipe qualificada e pronta para lhe atender com respeito e incentivo para o seu negócio!

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